Na tarde desta quarta-feira (02/12) representantes da causa animal participaram de uma reunião na Prefeitura Municipal com o secretário de Assuntos Jurídicos, Alexandre Antonio Passerini, a secretária de Saúde, Juliana Cardilli Polaco Roberti e a procuradora do município, Mirna Silva. O encontro foi pautado na preocupação de todos em encontrar soluções para, primeiramente, controlar o contínuo crescimento do número de animais de rua na cidade. Os atendimentos para os casos de urgência e a ausência de um canil, também foram debatidos.
A solução imediata, mais viável e mais rápida, seria iniciar a castração animal, para gerar o controle populacional dos animais de rua. Para isso, o prefeito, Carlos Augusto Biella, está buscando uma parceria técnica com a Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp de Jaboticabal, para implantar em Itápolis o Programa de Castração Animal, no qual a Prefeitura disponibilizaria os materiais necessários para que a equipe técnica da faculdade realizasse a castração, provisoriamente, enquanto os trâmites legais para instalação de um Centro de Castração.
Os representantes da Administração Municipal esclareceram que o Centro de Controle de Zoonoses, não pode entrar em funcionamento porque ainda não está regularizado. A procuradora Mirna trabalha na revisão da lei que regulamenta o CCZ, para adequá-la e enviá-la para apreciação da Câmara Municipal. Sem essa adequação não é possível abrir o local. Foi cogitada a possibilidade de mudar a nomenclatura para Centro de Castração, para que o local possa entrar em funcionamento. Já que com esta terminologia as exigências de funcionamento seriam menores.
“Nossa intenção é arrumar a casa. Estamos fazendo todos os procedimentos dentro da legalidade para começarmos a resolver os problemas referentes à situação dos animais de rua da cidade”, explica a procuradora.
A secretária da Saúde esclareceu que o município não possui canil, nem estrutura para iniciar qualquer atendimento no momento. “Mas estamos empenhado em resolver a situação”, frisou Juliana.
Ivonete Calori e Luciana Pace, que são pessoas engajadas no trabalho de proteção animal em Itápolis, avaliaram durante a reunião, que a castração dos animais de rua seria a atitude prioritária para o município.