Equipe do Controle de Vetores relata a dificuldade em entrar em algumas residências e de aplicar a nebulização nas casas que permitem a visita
Está claro para toda a população que o Aedes aegypti não representa apenas a transmissão da dengue. Todos os noticiários nacionais relatam, diariamente, os casos do zika vírus e da chikungunya, além dos inúmeros e crescentes registros de dengue. Toda essa avalanche de informação, somada ao sofrimento das famílias, que já enfrentaram uma dessas doenças, deveria ser motivo suficiente para conscientizar sobre a importância de se combater este mosquito, tão pequeno e tão perigoso.
Mas, em Itápolis os agentes de combate de endemias do Controle de Vetores estão se deparando com a falta de colaboração de parte da população itapolitana.
De acordo com o relato dos agentes, alguns moradores chegam a proibir a entrada da equipe para vistoriar as residências e orientar os moradores. Outros, até permitem a entrada do Controle de Vetores, mas só deixam que os agentes coloquem o inseticida granulado. Segundo os dados do Controle de Vetores o problema é que somente cerca de 60% permitem passar a nebulização (fumaça) e outros 40% não aceitam, ignorando a explicação que a nebulização é a única maneira de se combater os mosquitos já nascidos, enquanto o granulado elimina, somente, as larvas. Desta maneira a dengue pode continuar sendo transmitida pela cidade.
O Controle de Vetores pediu que a população se questione:
Diante de tantos imóveis fechados, e tantas recusas é possível solucionar a transmissão de uma doença?
De quem é a responsabilidade? É falha do Controle de Vetores ou de parte da população que não colabore?
A Secretaria de Saúde está fazendo a sua parte, mas se os moradores não fizerem a deles, o Aedes aegypti continuará fazendo vítimas na cidade. Você quer ser a próxima pessoa picada por este mosquito?