Atendendo à convocação do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, com jurisdição em 599 municípios paulistas, a Vara da Justiça Federal do Trabalho de Itápolis realizou uma manifestação, em ato público, rejeitando os cortes orçamentários sofridos no montante de 30% das verbas para custeio e 90% das verbas para investimentos. A manifestação aconteceu na segunda-feira (26/04), contando com a presença de vários advogados da cidade, representantes do OAB, da Câmara Municipal de Ibitinga, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itápolis e Novo Horizonte, Sindicato dos Empregados Rurais e procuradores do município, além do prefeito Carlos Augusto Biella, que falou sobre os reflexos negativos destes cortes.
O Juiz Titular da Vara do Trabalho de Itápolis, Dr. Afrânio Flora Pinto, explicou que os referidos cortes orçamentários levarão ao sucateamento da Justiça do Trabalho de Itápolis. “Essa é uma casa onde se discute e se equaciona as questões envolvendo os recursos necessários ao reconhecimento do trabalho do cidadão, ou seja, da própria dignidade do cidadão, na medida em que é pelo trabalho que o mesmo é reconhecido e valorizado em seu ambiente social”, lamentou.
De maneira unânime, os presentes se manifestaram no sentido da compreensão do impacto negativo deste corte, que não deve ser mantido, para que não impossibilite que o trabalhador possa ter reconhecido pela Justiça os frutos inerentes ao seu trabalho, resultado de seu esforço pessoal. “Apoiamos a reivindicação da Vara do Trabalho por entender que os cortes refletirão na rotina de trabalho. A prefeitura, paralelamente, auxilia a Justiça do Trabalho disponibilizando funcionários e estagiários para realização dos serviços”, explica o prefeito.
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