A iniciativa da Prefeitura de Itápolis, coordenada pelo Controle de Vetores e Defesa Civil e apoiada por representantes da comunidade, de realizar o 1º Mutirão de Combate ao Aedes aegypti resultou no importante trabalho de recolhimento de 3 caminhões de possíveis criadouros do mosquito.
O Mutirão realizado no dia 19 de março nos bairros Vitória I, II e III e Nova Redenção serviu para conscientizar a população da urgência de se eliminar os focos do Aedes, para que o número de casos de dengue não continue aumentando. Atualmente existem 242 pessoas com diagnóstico de dengue confirmado em Itápolis e outras 100 aguardam resultado de exame realizado após apresentarem sintomas da doença.
Estes números demonstram a importância da realização do 1º Mutirão de 2016 na cidade, que deverá se repetir em uma segunda edição no mês de abril e outros bairros do município. A definição dos locais por onde o mutirão passa é definido pelo número de casos de dengue registrados na cidade.
A ideia do Mutirão surgiu durante reuniões realizadas com representantes da população para traçar as ações de combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya. E, justamente, com a participação de membros do Tiro de Guerra, Lyons, Rotary, Guarda Civil Municipal, entre demais cidadãos demonstrou a importância da união entre a sociedade e a Administração Municipal nesta importante batalha.
A luta só ficou enfraquecida quando alguns poucos moradores não aderiram ao mutirão, não permitindo que as equipes vistoriassem suas residências ou até mesmo nem recebendo os voluntários, que dispuseram de um dia de sua semana para ajudar o próximo, na tentativa de evitar que a doença se espalhe através do mosquito Aedes aegypti. Para estes casos, o Controle de Vetores já programa uma nova visita para tentar vencer a resistência do munícipe, que, em último caso, será notificado a responder pela falta de colaboração com o combate a dengue na cidade.
“O mutirão marcou uma nova fase de trabalhos em Itápolis. Precisamos da colaboração de todos deixando que a equipe do Controle de Vetores e voluntários vistoriem suas casas, porque qualquer pessoa pode ser a próxima vítima do mosquito”, explica a presidente do Comitê Bruna Scaramuzza.