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NOV
09
09 NOV 2016
PLANEJAMENTO URBANO
FUTURO DA DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA DO MUNICÍPIO É DEBATIDO EM AUDIÊNCIA DO SAAEI
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O planejamento da distribuição da água em Itápolis e o sistema de trabalho necessário para viabilizar este plano nos próximos 20 anos foi debatido na Audiência Pública na qual o SAAEI apresentou o Plano Diretor de Combate às Perdas no Sistema de Abastecimento de Água do Município. A Audiência aconteceu na segunda-feira (07) no Teatro Municipal, com pequena participação popular, considerando a importância do assunto.

Na explanação conduzida pelo engenheiro, Luciano Farias de Novaes, da empresa que realizou um levantamento desde 2014 no município, Itápolis registra uma perda estimada em 40% na distribuição de água, enquanto o ideal para os padrões brasileiros seria de 20 %, que é a meta proposta para os próximos 20 anos.

O primeiro passo indicado é a modernização dos equipamentos que estão nos poços, que possibilitariam um melhor funcionamento e a escolha do horário para evitar utilizar os poços entre as 18h às 21h, período no qual a tarifa de energia tem um valor maior. A segunda medida apontada como necessária seria a implantação do anel de adução. Esse sistema leva a perda do controle da distribuição, enquanto o ideal seria construir o anel para que todos os poços e reservatórios estivessem interligados, distribuindo água para as redes.

A setorização do sistema de distribuição foi outro fator recomendado como essencial para evitar a falta de água. “Dividiríamos a cidade em 17 setores de distribuição independente, onde cada um seria abastecido por reservatórios interligados para que ao faltar água em um ponto da cidade o sistema geral suprisse essa falta”, ponderou Luciano.

A troca dos hidrômetros foi mencionado como extremamente necessária para o município, até porque o Inmetro aponta que depois de 5 anos de uso o hidrômetro deixa de realizar a correta medição do consumo de água. “Hoje 80% dos medidores da cidade estão com submedição e isso acarreta perda de arrecadação”, explicou o engenheiro.

Essa ação já teve início quando o SAAEI, depois de apresentar um projeto, foi contemplado pelo FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídircos) com uma verba da ordem de R$ 300 mil para troca de hidrômetros.

A educação da população em relação ao uso da água é outro ponto que precisa ser trabalhado em Itápolis, pois o consumo médio atual por habitante está em torno de 300 litros/dia, mas a Organização Mundial da Saúde recomenda a utilização de 120 litros/dia. “Não deveríamos utilizar o esguicho como vassoura”, ressaltou Luciano.

Dados coletados desde 2014, prevêem que o SAAEI precisaria de investimentos na casa de 18 milhões para fazer todos as adaptações necessárias nos próximos 20 anos. Com o diagnóstico do sistema de água da cidade, agora é necessário detalhar os projetos e definir as prioridades que nortearão os investimentos que o SAAEI deverá realizar.

Do ponto de vista de engenharia não era para faltar água em Itápolis, o que falta é a adequação descrita na Audiência. “Enquanto Itápolis não realizar essas adequações continuaremos sofrendo com momentos onde a água faltará”, disse o engenheiro Luciano, ressaltando que o Plano Diretor de Combate às Perdas de Água, que será encaminhado à Câmara Municipal para aprovação, quando estiver formalizado como lei - juntamente com os projetos executivos em mãos - servirá para a gestão da Autarquia pleitear verbas junto aos governos estaduais e federais.

Apesar de ter recursos em caixa, segundo a superintendente do SAAEI Adriana Tarallo, atualmente não é possível fazer os investimentos porque a falta de confiança no atual sistema leva a obrigatoriedade de se ter recurso em caixa para socorrer as situações emergenciais.

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