A situação financeira do município é delicada porque a atual gestão herdou mais de R$ 7,5 milhões em dívidas de exercícios anteriores. A esse valor se acrescenta mais R$ 7,3 milhões, decorrentes de precatórios e outras espécies de pagamentos, que totalizam um montante na ordem dos R$ 15 milhões em dívidas para o município.
Esse último valor sofreu um aumento de 170 % no início deste ano, já que em 2016 os precatórios estavam na casa dos R$ 2,7 milhões e saltaram para R$ 7,3 milhões, com a chegada de decisões judiciais sobre processos trabalhistas que a Administração Municipal herdou de gestões anteriores e precisa pagar.
Com o trabalho que vem sendo feito pela gestão municipal, por meio da Secretaria de Finanças, a Prefeitura já conseguiu quitar R$ 3 milhões deste montante, no primeiro trimestre do ano, demonstrando o empenho em manter as contas municipais em ordem.
“Nossa preocupação é constatar como as dívidas herdadas comprometem a nossa capacidade de realizar novos investimentos na cidade, agora e nos próximos anos. Na Audiência Pública onde foi exposta a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), chegamos à conclusão de que não poderá ser projetado nenhum aumento para o orçamento de 2018, justamente, por conta destas dívidas que tivemos que assumir”, explicou o secretário da pasta.
A Secretaria de Finanças, com sua equipe econômica, está estudando novas ações para aumentar a receita, entre elas: a revisão da planta genérica do município, a implantação do IPTU progressivo e outras adequações para criação de um novo modelo tributário; questões que também foram apontadas como necessária pelos vereadores, durante a Audiência sobre a LDO na Câmara Municipal.
O desconto para pagamento à vista de tributos atrasados - que o contribuinte pode aproveitar para quitar suas dívidas com o município - é um exemplo do que tem sido feito pela Prefeitura para aumentar a arrecadação e, também, possibilitar ao munícipe a oportunidade de ficar com a situação em ordem com o Município.
Imprensa Prefeitura de Itápolis
