A Prefeitura de Itápolis, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente deu início ao processo de regularização junto à CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, do aterro sanitário do município que há anos funciona irregularmente. A Administração Pública Municipal adquiriu uma área de terra com pouco mais de cinco hectares que será destinada a um novo aterro sanitário.
Há décadas o “lixão” de Itápolis está instalado na Via Atílio Malosso, estrada que liga a Rodovia Itápolis/Ibitinga e vem funcionando precariamente desde outras gestões. Atualmente o aterro sanitário do município está “classificado” como controlado pela CETESB, mas sua capacidade de armazenamento de lixo chegou ao limite.
O projeto desenvolvido pela municipalidade para a implantação do novo aterro atende as normas de higiene, segurança e preservação do meio ambiente, determinado pelo órgão competente. Além da impermeabilização do solo com manta acrílica especial, que permite a retenção de chorume, que é um líquido de odor forte e alto potencial de contaminação, também deverá ser instalada uma usina para realizar a reciclagem, triagem e compostagem do lixo.
O novo aterro sanitário deverá atender a demanda equivalente a uma década, segundo profissionais da área de saneamento, isso será possível com a implantação da usina de recuperação de materiais retirados do lixo. Com a usina em operação, o volume de lixo depositado diariamente no aterro sanitário poderá ser reduzido em 10%.
O pedido de regularização do lixão passará por três etapas: a primeira é a LP – Licença Prévia, a seguinte é a LI – Licença de Instalação e a última é a LO – Licença de Operação. Entre as etapas para a análise da CETESB, até a liberação, o período pode até chegar a um ano. A Prefeitura também analisa a viabilidade de terceirizar a coleta de lixo na cidade.
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